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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Violência contra a Mulher e meu projeto.

Convite da caminhada descrito abaixo.


Um dos meus projetos é criar a Casa apoio a Mulher que é violentada ou ameaçada apos denuncia, muitas mulheres não quebram o silêncio por medo de serem mortas e porque a lei não da total proteção a elas, cerca de 11 mil mulheres já foram vitimas de violência no estado desde o inicio do primeiro semestre indice muito alto,criar mais iniciativas são projetos que irei lutar e dar mais força a Lei Maria da Penha.
Vamos nesta caminhada mostrar que estamos unidas nesta causa e acabar com os FEMICIDIOS em nosso estado.Basta de violência contra mulher, jovens, idosos, negros, homossexuais e negros, basta de violência somente com leis mais rígidas a violência diminuirá. 
Josiane França.
"Basta de Violência contra a Mulher" será o lema da caminhada que ocorrerá neste domingo (02), no Parque da Redenção, em Porto Alegre. A concentração será realizada em frente ao Monumento do Expedicionário, às 10h30. Dezenas de movimentos e organizações estão sendo contatadas para mobilizar a comunidade para estar presente.

"É inaceitável conviver com esses atos de agressão e morte de mulheres. Convidamos toda a sociedade a somar-se a este movimento", convoca o o secretário do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS), Marcelo Danéris. "É preciso pensar de forma articulada o papel da sociedade e do Estado no enfrentamento desse problema. Há urgência social por uma resolução."

A atividade foi inicialmente proposta pelo CDES e pela Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM) durante reunião extraordinária na última segunda-feira (27), mas está recebendo a adesão de vários segmentos e terá outros encaminhamentos. "Queremos enfrentar esse problema latente com coragem e responsabilidade para superar os padrões culturais de uma sociedade patriarcal e machista", declarou a secretária de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana.

Femicídios neste ano já superam 2011
Em todo o ano de 2011 foram assassinadas 46 mulheres. De janeiro a agosto deste ano o número chega a 50, revelou a coordenadora das Delegacias de Atendimento à Mulher, Nadine Anflor. Um diagnóstico realizado pela Secretaria de Segurança Pública nos primeiros cinco anos da Lei Maria da Penha (agosto de 2006 a agosto de 2011) apontou o assassinato de 327 mulheres, enquadrado como femicídio pela terminologia da nova lei.

"É mentira que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher. É preciso envolver a família, amigos, colegas de trabalho, parentes e toda a rede de relações das pessoas que sofrem violência para monitorar e denunciar situações de abuso e violência doméstica para alterar este quadro que machuca toda a sociedade", disse Danéris


Onde procurar ajuda em caso de violência
Em caso flagrante, primeiro acionar a Brigada Militar (Disque 190). Para entrar em contato com a Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, deve-se acessar o Escuta Lilás, ligando             0800 5410803      , que é o número de utilidade pública do Centro de Referência da Mulher (CRM/RS), ligado à SPM. É possível também ligar para o 180.
Por telefone ou presencialmente, assistentes sociais, psicólogos e advogados do CRM/RS orientam as mulheres em situação de violência sobre seus direitos e sobre os serviços disponíveis para o atendimento de suas demandas. A rede é composta por delegacias, casas-abrigo, Defensoria Pública, Ministério Público, juizados, postos de saúde, centros de perícia, centros de educação, reabilitação e responsabilização dos agressores, organismos de políticas para as mulheres, Núcleos de enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, movimento de mulheres e Centrais de Atendimento à Mulher, como o "Ligue 180".
Texto: Stela Pastore
Edição: Redação Secom

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