Uma experiencia emocionante.

Na foto Josiane e Paulo no desfile de 20 de setembro.

Nesse 20 de setembro tivemos a esperiencia de participar pela primeira vez do desfile da Revolução Farroupilha, pelo CTG Descendência Farrapa localizado na Av. Cavalhada, 6735, Bairro Ipanema. Uma experiencia emocionante em que aprendemos que não é apenas um desfile, mas sim amor as tradições gaúchas, uma das coisas é que os trajes tipícos assim como a organização somam pontos para que depois seja atendidas as suas solicitações CTG.
Após o desfile tivemos o prazer de almoçar no Piquet do CTG onde fomos recepcionados pelo Patrão Celso e Patrona Elenita (esposa) ao som da invernada mirim.

Invernada mirim com uma menina de 12 anos tocando gaita

Em setembro é comemorado o dia do Gaúcho, com inúmeros valores e costumes. 20 de Setembro simboliza o início da Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos (embora sabe-se que começou antes).

Revolução esta, que foi iniciada devido à indignação do povo do Rio Grande do Sul em relação aos altos impostos cobrados em inúmeros produtos fabricados, principalmente o charque. Foram 10 anos de luta, 10 anos da República Rio Grandense.

É considerada a maior rebelião armada do continente americano. Nesta Revolução não houveram vencedores e nem vencidos, houve um acordo de paz que beneficiou as 2 partes.

O Gaúcho não é unicamente o indivíduo natural do Estado do Rio Grande do Sul. O Gaúcho é o homem cavaleiro das Américas, que recebe na Argentina e no Uruguai o nome de Gaucho, no Brasil de Gaúcho, no Chile de Guaso, na Venezuela de Ilanero, no México Charroe, nos Estados Unidos de Cowboy. O Gaúcho é o vaqueiro, é o homem ligado ao campo e ao gado é o homem que existe para enfrentar a intempérie, o vento, a chuva, o trovão e tomar conta dos animais. Ele que inicialmente era simplesmente um caçador, tornou-se um verdadeiro protetor da ecologia. Para o Gaúcho, a única forma de viver é no campo e ao ar livre, no lombo do cavalo.

Existem coisas, sentimentos, palavras, e seres que simbolizam o gauchismo, mesmo que não oficializados, vamos assim dizer, mas pelo tanto que representam ao tradicionalismo. Os de maior significado, ao nosso entender, são: Boleadeiras, Bombacha, Carreta, Chimarrão, Chiripá, Chula, Churrasco, Estância, Fandango, Farrapo, Figueira, Fogo-de-chão, Gado, Galpão, Gaudério, Guasca, Hospitalidade, Laço, Martín Fierro, Minuano, Missioneiro, Negrinho do Pastoreio, Pago, Pala, Pampa, Pingo, Pinheiro, Querência, Retovar, Sepé-Tiaraju, Sinuelo, Taita, Tapera, Tava, Vaqueano entre outros.

Fonte: http://www.clichoje.com.br/noticias/86962/